Notúlas sobre a comunicação social das reformas de Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim, do familiar oculto de Vitalino José Ferreira Prova Canas e de Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha (Portugal, 2005)
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| Fotografia: SIC Notícias |
«Eu vou receber aquilo a que tenho direito. Como todos os cidadãos em Portugal recebem aquilo a quem têm direito. Não vejo razão para eu ter um tratamento diferente dos outros cidadãos. E como eu estão uma porção de gente na vida pública, nas mesmas circunstâncias do que eu. Só que os tais bastardos resolveram pegar porque era comigo. Depois começou, claro, a saltar uma porção de coisas cá para fora que até são completamente diferentes do meu caso.»
«Há aqui uns bastardos na comunicação social do continente, eu digo bastardos para não lhes ter que chamar filhos da p*%#. Mas há uns bastardos na comunicação social do continente que aproveitaram este ensejo para desabafar o ódio que têm sobre a minha pessoa, não lhes basta mentir sobre a Madeira e sobre a minha pessoa. Como são bastardos e têm o complexo de bastardos, também, à mínima coisa - essa comunicação social do continente - alguns dos que estão lá - desencadearam isso sobre mim.»
Em seguida faz uma acusação, sem papas na língua, num comentário «pouco amigo» - e fora do «politicamente correcto» - sobre um dado familiar de um membro da «quadrilha» do PS:
«O Sôtor Vitalino Canas [PS], tem uma pessoa na sua família que está sobre tutela de outra pessoa que recebe uma reforma e recebe um ordenado de cargo pleno.»
A Agência Lusa noticiava no dia anterior que o então Ministro das Finanças, o Sr. Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha, acumulava o salário de membro do Governo com a reforma por ter sido Vice-Governador do Banco de Portugal durante seis anos. O total, pelas nossas contas assim de cabeça somava a parca quantia de c. 15.000 € mensais. Mas não se preocupem caros leitores, é tudo legal.
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