Sid Vicious, "Something Else", Videoclipe de 1979
Aqui podemos ver o rapaz de cuecas (ou o retrato da população portuguesa) a cantar aquilo que poderia ser o antecipar de toda uma geração, no início dos anos ‘80. Ou o que já era a
sonoridade pop rock dos anos ‘90.
Uma canção de 1959, de Eddie Cochran em colaboração com a
sua namorada Sharon Sheeley e o seu irmão mais velho Bob Cochran. O conjunto musical "Sex Pistols" apresentava no
álbum "The Great Rock 'n' Roll Swindle"
uma versão ligeiramente modificada. Contudo eram alterações pouco passíveis
de ser interpretadas como adulterantes da sua mensagem.
A futilidade das classes baixas
A futilidade das classes baixas
É uma canção de amor. O sujeito é um ente de uma classe baixa apaixonado por uma rapariga de uma classe média.
A problemática das classes sociais é aqui abordada
de forma quase sociológica. Há um desejo latente no sujeito de ter aquilo que
não pode ter. E uma consciência mais ou menos presente.
Sid Vicious era ainda muito jovem. Ainda não havia completado os 22 anos. A gravação só seria lançada de modo póstumo no dia 23 de Fevereiro de 1979.
Sid Vicious era ainda muito jovem. Ainda não havia completado os 22 anos. A gravação só seria lançada de modo póstumo no dia 23 de Fevereiro de 1979.
A banda e o show eram de um empresário. E já Sid fazia uma espécie de estágio remunerado com dinheiro sujo. No vídeo pode ver-se como o
cantor tinha a pele e os dentes estragados. Talvez devido ao abuso do álcool e das drogas.
Uma geração mais do que «à rasca»
Toda uma geração de cuecas. Sem dinheiro para comprar roupa. Ou só para comprar roupa e para não comprar a educação. Lembremos que a maior fatia da população portuguesa continua a não ir à escola, ou seja, continua a não ir além do 1º ciclo do Ensino Básico. E sempre a levar «surra-de-pila na cara» do patrão.
É toda uma geração que trabalha em estágios não remunerados, sem receber remuneração.
Toda uma geração de cuecas. Sem dinheiro para comprar roupa. Ou só para comprar roupa e para não comprar a educação. Lembremos que a maior fatia da população portuguesa continua a não ir à escola, ou seja, continua a não ir além do 1º ciclo do Ensino Básico. E sempre a levar «surra-de-pila na cara» do patrão.
É toda uma geração que trabalha em estágios não remunerados, sem receber remuneração.
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